Graciele Felix
Não ouses imaginar o que penso,
sussurrando ao longe, fazendo com que o vento arrepie impiedoso minha nuca desnuda,
desviando de mim teu olhar sedento, teu tocar infâme, teu murmurar selvagem,
trilhando passagem onde tudo possuo sem deixar marcas.
Não ouses imaginar o que penso ao atirar-me indefesa em teus braços , a implorar teu uivo ao devorar minha carne.
Pois não é com doçura que o atraio a meu desejo, para que enfim me aprisiones a teu sexo doce e cru?
Atiro- me em combate como quem rouba sedento o beijo de um louco que suplica pelos ouvidos do mundo, e assim penetro-lhe sem permissão, como dona do teu êxtase, rainha do teu corpo, senhora do teu gozo.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
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