domingo, 13 de março de 2011

Sobre esquecer

É como se me apontassem um punhal,
Como se me exigissem escolhas,
me propusessem uma realidade subjugada à mentira
É como se me torturassem
e em mim criassem mundos paralelos e viventes
Como se me envolvessem com máscaras
e me surpreendessem no abismo
É como um labirinto sem opção de chegada
Sem lembrança do caminho de partida
É como se retrucassem e emudecessem meus lábios
como se me desamparassem, e me sacrificassem
Tornando frívolo meu medo
É como se me fingissem escancaradamente,
E duelassem com minhas certezas
É como se eu já não fosse...
Como se eu tivesse esquecido o que era.

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