É do meu amor que falo,
deste que não sei se vai ou se fica,
se escondo ou grito com vida
É do meu amor que temo,
que me sangre em palavras,
que me tomes sem permissão e siga
É deste que repousa em mim desde quando eu não era,
desde quando eu não sabia
que me apavora e some,
que me invade e habita
É do meu amor cabreiro,
deste sentir brejeiro, do falar desalinhado,
do exercer a culpa, de protelar sem calma
É deste sem ida, nem volta,
sem som e sem hora
É deste que já nem sei se fora,
que já nem sei se era,
Que já nem sei se tenho.
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