quarta-feira, 30 de junho de 2010
SOBRE INTENÇÕES E BANALIDADES
Que saudade do meu cantinho! Passei um fim de semana longe de mim, o que na verdade tem sido uma constância...enfim. Comecei, em um dia de ostracismo, a pensar sobre tudo o que vivia, como se a vida me tivesse dado alguns minutos para arquitetar um plano em cima das possibilidades que me apresentava no distinto momento. Se por loucura ou vaidade, me vi tão grande, mas tão grande, que não coube tanto sentimento no pedacinho de mundo em que me encontrava. Revi meus conceitos, as coisas que realmente me davam prazer e quanta banalidade havia em minhas lembranças. Minha essência é muito livre e irônicamente me aprisiona quando teimo ao me enquadrar, ao me doar aos que não necessitam. Meus pensamentos são tão simples, tão cuidadosos, mas porque com pessoas descuidadas ao extremo? Perguntas na vida jamais serão respondidas, o tempo é assim, nos ensina e nos ensina, uma hora ele se cansa. Meu tempo é um velho senhor. Quero meus ares! Preciso do meu casulo! Chega de rastejos pelo mundo! É tempo de borboletas! É tempo de voar!
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