Graciele Felix
Sequer preciso pensar,
Já provei tudo o que podia
Transmutei meu sangue amargo
Para alegrar a poesia,
para habitar a cama deserta
Já sequei todas as lágrimas,
Antes de me aventurar denovo
Sequer preciso pensar agora
Dei tudo o que eu tinha
Fui tudo o que devia
Pensar mais para quê?
Ninguém espanta meus fantasmas
No final tudo é triste
A cortina se rasga na tempestade de areia
Me recoloco e volto a viver só
Sequer preciso pensar mais
Das cinzas me refaço,
Foi só um lapso
Uma fenda rasa no meio do caminho.
domingo, 10 de janeiro de 2010
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