O Ser é reflexo de sua própria essência, de seus tropeços, de seus embaraços, de seus enganos camuflados, de sua mesquinhez velada. O Ser é nobre quando convém, mas torpe quando é de fato.
O Ser é a origem errada, a ânsia eterna de conserto dos milênios, é moldado em casca de mistério.
O Ser é gélido, é nada. Na verdade, ao mesmo tempo, a junção de tudo, um turbilhão de sentimentos e crendices levianas, um balaio histórico permanentemente mutável.
O Ser é um conjunto de obras inacabadas, de especulações toscas, de idéias mal resolvidas. Por si, se engana de seus atropelos, da limitação de sua alma e pela aparência a loucura apela.
O Ser é tudo, é o todo, uma páródia grotesca do jogo da realidade.
Graci Felix
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
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