Já faz muito tempo que não passo por aqui, Ventre é refúgio para minhas sandices, mas as tenho guardado a sete chaves, além do mais, tenho um bloqueio descompassado com as teclas da modernidade. As vezes parece que nasci a mil anos, gosto de meus rabiscos, a visão do conserto me extasia, ainda que pareça loucura aos olhos dos navegantes do modernismo virtual. Gosto de minhas setas fazendo e desfazendo todo o contexto, dando forma e sentido ao que não faz sentido para mim.
Tantas coisas aconteceram neste meu recesso de memórias e visualizações ortográficas, fui pudica e leviana ao mesmo tempo, berrei mil vezes minha liberdade, mas irônicamente me algemei aos preconceitos do passado, na verdade, coloquei em meus pulsos uma algema breve, só para provar, fazer teste com a sobrevivência pós amor de juventude. Beijei, e como beijei na boca do azar, também dormi com ele mas de uma maneira diferente, para que ele tivesse de mim repulsa eterna e não ousasse, pelos tempos, cruzar meu caminho. Tudo bem! Tudo bem! Isto é um pouco, só um pouco.
Agora fecunda no Ventre uma nova fase, minhas idéias embrionárias tomam forma novamente, o que sou, em parte, deixo aqui como registro de minha doce e assumida loucura. Tudo muito pessoal muito e informal, mas de dentro, do fundo da alma.
Do que sei é que adoro compartilhar este meu lado confuso, sem início nem fim, essa explosão “litero- simbólica” de meus hormônios.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)